Pare, respire, pense e não generalize.
- Alexandre Castanheiro
- 28 de ago. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 6 de set. de 2020
É foda quando precisamos destruir um lado para enaltecer o outro. Movimentos X, Y ou Z sempre apontam o inimigo para tem uma base de raciocínio e para ficar mais “fácil” de entender a luta. Seria como apagar o incêndio com gasolina.
Pra mim isso acaba forçando ainda mais os extremos, força o crescimento do lado que está sendo atacado e extingue algo que os movimentos não querem ter: o diálogo.
Essa falta de diálogo vem com a desculpa que o “movimento” vem sofrendo há tempos e por isso é compreensível todo esse ódio do bem.
Algumas pessoas agora irão dizer:
Há, mas e alguém que vem sofrendo violência física? Essa pessoa vai pedir licença para o agressor para poder conversar!?
Claro que não porra!!!
Esse é o ponto: os extremos, não podemos generalizar tudo, cada caso é um caso, se fosse assim não precisaríamos de leis ou regras.
Algumas vezes essa ideia de apontar um inimigo e tentar destruí-la a qualquer custo é muito vendável, um carimbo que precisamos para mostrar falsamente que somos melhores; um exemplo são pessoas que “mudam” as fotos dos perfis para mostrar ao mundo que ela é um cidadão exemplar, mas no fundo é um tremendo de um filho da puta.
Todas as vezes que vejo compartilhamentos em massa de "ações" óbvias de bondades pelas mídias sociais depois de uma desgraça mundial, eu imagino fósforos enfileirados se queimando e perdendo o fogo no esquecimento da desgraça.
Pare, respire, pense e não generalize, não por mim mas por você. #NãoSouSeuTio

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